Foto: Bruna Homrich (Sedufsm)
Reunidos em assembleias simultâneas nos campi de Santa Maria, Frederico Westphalen e Palmeira das Missões, os docentes da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) aprovaram, na manhã desta terça-feira, a adesão ao Dia Nacional de Luta, Mobilizações e Paralisações, marcado para esta sexta-feira, 10 de agosto.
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A paralisação será um ato de repúdio à reforma da Previdência, reforma trabalhista e lei das terceirizações, além de chamar a atenção para o cenário de cortes nas universidades, fruto da Emenda Constitucional 95 (EC 95, Lei do Teto), e que foi esmiuçado pelo reitor da UFSM, Paulo Burmann, que participou da assembleia no campus sede.
A programação das atividades de sexta-feira será construída pela Frente Combativa em Defesa do Serviço Público. Porém, algumas ideias já estão em discussão, como a realização de um ato público na Praça Saldanha Marinho e a distribuição de panfletos junto à comunidade acadêmica.
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Em sua manifestação na assembleia, o reitor Paulo Burmann não traçou um cenário muito favorável sobre o orçamento para a universidade. Segundo ele, o orçamento da universidade está muito "engessado" e com "margem muito estreita".
SERVIDORES TAMBÉM VÃO PARAR
Em Assembleia Geral da Assufsm, realizada no dia 31 de julho, já havia sido aprovada paralisação dos Servidores Técnico-administrativos em Educação para esta sexta-feira, dia 10 de agosto.
Dessa forma, neste dia o Restaurante Universitário servirá apenas almoço no RU Campus II para alunos com Benefício Socioeconômico ativo e demais gratuidades, com agendamento obrigatório. O agendamento poderá ser realizado até as 7 horas do dia 8 de agosto.